Rebeldes Houtis Invadem Escritórios de Programas da ONU no Iêmen

Mayer Fischer
By Mayer Fischer

Imagem meramente ilustrativa

Rebeldes Houtis Invadem Escritórios de Programas da ONU no Iêmen

O conflito no Iêmen continua a se intensificar, com novas ações que demonstram a instabilidade política e segurança do país. Neste domingo (31), os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, invadiram os escritórios do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Sanaa, capital do Iêmen. A ação ocorreu após o assassinato do primeiro-ministro do grupo e de integrantes de seu gabinete em um ataque atribuído a Israel.

A invasão dos escritórios das agências humanitárias foi confirmada por autoridades locais, que relataram a detenção de vários funcionários. Abeer Etefa, porta-voz do PMA, afirmou que forças de segurança entraram nos escritórios das agências na manhã de domingo e preso pelo menos um funcionário em Sanaa. Além disso, outros funcionários teriam sido detidos em diferentes regiões do país.

A ação dos rebeldes houthis é vista como uma resposta ao ataque que matou o primeiro-ministro do grupo e integrantes de seu gabinete. O assassinato foi atribuído a Israel, mas os detalhes do ataque ainda não foram esclarecidos. A invasão dos escritórios das agências humanitárias é mais uma demonstração da instabilidade política e segurança no Iêmen.

O PMA reiterou que a detenção arbitrária de pessoal humanitário é inaceitável e que as agências continuarão a trabalhar para fornecer ajuda humanitária ao povo do Iêmen. A situação no país se torna cada vez mais complexa, com diferentes grupos e países envolvidos no conflito. A ONU e outras organizações internacionais estão trabalhando para encontrar uma solução pacífica para o conflito.

A invasão dos escritórios das agências humanitárias é um sintoma da crise política e segurança que afeta o Iêmen há anos. A situação no país se torna cada vez mais instável, com milhares de pessoas deslocadas e sem acesso a alimentos, água e outros recursos básicos. É necessário que as partes envolvidas trabalhem para encontrar uma solução pacífica e que as agências humanitárias possam continuar a fornecer ajuda ao povo do Iêmen.

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