A declaração do Imposto de Renda é uma tarefa que gera apreensão em muitas pessoas, especialmente quando se aproxima o prazo de entrega. Em 2025, o processo será um pouco mais complexo, e alguns erros podem fazer com que a sua declaração caia na malha fina. Evitar esses equívocos é fundamental para garantir que o processo seja o mais tranquilo possível. Com a chegada da temporada de declaração de 2025, é crucial estar ciente dos pontos críticos que podem ser facilmente ignorados, mas que têm grandes chances de prejudicar quem não os observa com atenção.
Um dos erros mais recorrentes é o preenchimento incorreto dos dados. Mesmo pequenas falhas, como o número errado do CPF de um dependente ou a digitação equivocada da receita, podem resultar em complicações. O sistema da Receita Federal é muito preciso e, ao identificar inconsistências, pode solicitar a revisão da declaração, o que normalmente leva à malha fina. Para evitar esse tipo de problema, é importante conferir todas as informações antes de enviar, garantindo que não haja nenhum dado faltando ou errôneo.
Outro erro que pode causar sérios problemas é a omissão de rendimentos. Muitos contribuintes deixam de informar rendimentos recebidos por trabalho autônomo, aluguel de imóveis ou investimentos, o que é um grande erro. Esquecer de declarar fontes de receita pode ser interpretado como tentativa de sonegação de impostos, o que aumenta a chance de a declaração ser retida para análise. Manter um controle preciso de todas as fontes de rendimento ao longo do ano pode evitar que esse erro ocorra.
Além disso, um erro bastante comum é não declarar as despesas corretamente. O abatimento de despesas com educação, saúde, entre outras, é permitido, mas a falta de documentação comprobatória pode levar à rejeição da declaração. Ao inserir despesas no Imposto de Renda, o contribuinte deve sempre manter os recibos e notas fiscais que comprovem as informações, pois a Receita Federal pode exigir essas provas. Assim, garantir que todos os gastos estejam devidamente registrados e com documentos de apoio é uma forma de evitar problemas futuros.
Não escolher corretamente o tipo de declaração é outro erro que ocorre frequentemente. O contribuinte pode optar por enviar a declaração no modo simplificado ou completo, e cada um tem suas vantagens dependendo do perfil de receita e despesas. Optar pelo modelo errado pode resultar em menos restituição ou até mesmo em valores a pagar, quando não seria necessário. É importante que o contribuinte analise qual modelo é mais vantajoso para o seu caso, considerando a totalidade dos rendimentos e das deduções possíveis.
Ainda, é comum que os contribuintes se esqueçam de atualizar dados bancários para o recebimento da restituição. Informações desatualizadas ou incorretas podem atrasar o pagamento da restituição ou até mesmo impedir o depósito. Para evitar esse tipo de erro, é importante revisar as informações bancárias antes de enviar a declaração, especialmente quando há mudança de conta ou de banco ao longo do ano.
Outro aspecto que muitos negligenciam é o prazo de envio. Embora a Receita Federal geralmente conceda prazos longos, o atraso na entrega da declaração pode resultar em multas e juros. Muitas pessoas, por falta de organização ou desatenção, acabam deixando para a última hora e perdem o prazo. O ideal é sempre enviar a declaração assim que todas as informações estejam reunidas e os dados corretos verificados. Isso evita o risco de penalidades e garante que o contribuinte não se preocupe com multas desnecessárias.
Por fim, a falta de consulta a um contador ou especialista em Imposto de Renda pode ser um erro significativo. Embora muitas pessoas tentem preencher a declaração por conta própria, os detalhes da legislação fiscal podem ser complexos, e um erro de interpretação pode gerar problemas futuros. Consultar um contador pode ser a melhor forma de garantir que a declaração seja feita corretamente, minimizando as chances de cair na malha fina e, assim, evitando dores de cabeça.
Autor : Mayer Fischer